Jornal Nacional 40 anos, um seminário

Um dos motivos do meu sumiço do blog na semana passada foi a apresentação do seminário que eu tinha agendada para a última segunda, sobre a história do Jornal Nacional. Entre leitura, preparação de slides e muiiiiita pesquisa, fiquei sabendo de histórias bem legais sobre este que é o principal telejornal diário do Brasil, e um dos principais do mundo. Infelizmente eu não posso disponibilizar todo o material para vcs, mas posto aqui um artigo opinativo que eu escrevi sobre o JN.

Jornal Nacional, 40 anos

Por Alex Cavalcanti

Neste ano de 2009 o Jornal Nacional completa os seus primeiros 40 anos de história, com um período marcado por reportagens, matérias e entrevistas que, na sua essência tinham como propósito levar a informação a todos os brasileiros.

O programa noticiário se consolidou como um verdadeiro espelho do país, onde cujo reflexo toda noite os telespectadores procuram enxergar refletidos na tela o Brasil e os acontecimentos importantes que ocorrem diariamente nele. No difícil caminho em busca deste objetivo, o JN esteve presente em momentos cruciais da recente história do país, servindo como ponte entre o cidadão comum e o acontecimento noticiado.

Esta é uma tarefa que só pode ser desempenhada em um país onde a democracia esteja efetivamente consolidada. No caso do nosso país, o JN acompanhou o atual Estado democrático brasileiro desde o seu estágio embrionário, quando ele ainda era recém saído dos porões da ditadura militar. Esse foi um processo lento e doloroso, no qual acreditavam todos os profissionais da notícia envolvidos na produção do telejornal. Hoje, podemos nos orgulhar de viver em um país cuja base foi calcada nos princípios da liberdade democrática, e saber que cada um de nós foi um pouco responsável por essa conquista.

A conquista do direito de escrever o próprio destino – fundamental para a evolução de qualquer sociedade – não anula os graves problemas presentes no nosso país. A violência urbana, a fome, a corrupção e a desigualdade social são males extremamente presentes no nosso cotidiano e que evidenciam o quanto ainda existe por ser feito para o Brasil se tornar de fato um país livre.

Uma das mais poderosas ferramentas que a sociedade possui para ajudar nessa luta consiste em um jornalismo sério, ágil e atuante, verdadeiramente dedicado em prol do bem comum e que possa ser a voz dos cidadãos onde eles nem sempre possam ser representados. Essa é uma das metas primordiais do jornalismo, e uma das suas mais belas funções.

Esta é uma das tantas motivações que um profissional da comunicação deve ter para realizar o seu trabalho diário. Atuar como um agente mobilizador para ajudar a resolver os problemas sociais. Denunciando o que está errado, propondo mudanças e soluções, além de repassar as boas iniciativas. E este é um papel que não cabe apenas ao jornalista, mas a cada um de nós.