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terça-feira, 13 de maio de 2008

Eu tentei ser como a Grace Kelly





A mídia foi é um grande veículo difusor de padrões e comportamentos, e é inegável seu poder na construção de ídolos. Esses ídolos, sejam eles do cinema, televisão ou da música, além de admirados por seus trabalhos, atitudes e opiniões, passam a ser louvados também pela forma de se vestir. Muitos fãs passam a copiar o estilo dos seus artistas preferidos, comprando roupas e acessórios iguais ou similares aqueles usados por eles em apresentações ou eventos. Esse fato se fez notar com força em 1985. Durante os shows da Virgin Tour, multidões de mulheres iam às apresentações com as mesmas roupas rendadas, brincos e colares em forma de crucifixo que a cantora Madonna usava no palco.

A partir de então, milhões de pessoas ao redor do mundo passaram a copiar o estilo dos seus ídolos, como os punks da Inglaterra, que ouviam Sex Pistols, Rolling Stones, em um costume que perdura até hoje, principalmente no público mais jovem. Na opinião do estilista Alexandre Nepomuceno, este processo só contribui para a descoberta do próprio estilo. “Algumas pessoas que não conseguem definir seu próprio estilo se inspiram em outras. Com o tempo, a pessoa acaba se auto-descobrindo e consolidando seu estilo, a partir do que realmente gosta ou não”, diz ele.

Ícones da era de ouro do cinema hollywoodiano, como Greta Garbo, Grace Kelly e Marilyn Monroe ainda hoje tem importância para o mundo da moda, servindo de inspiração para desfiles e coleções, que inovam ao mesclar a liberdade da moda atual com influências do passado. Até hoje muitas mulheres se deixam envolver pela atmosfera de magia e glamour que emana dessas deusas do cinema preto-e-branco e aspiram ter o charme misterioso da Greta Garbo, a elegância da princesa de Mônaco e a sensualidade ingênua e provocante de Marilyn.

Como membros de um povo alegre e original, também no Brasil ocorre um processo idêntico. As novelas, como a forma mais difundida e massificada de entretenimento, têm um importante papel nesse sentido. É através delas que homens e mulheres ficam sabendo o que acontece no mundo da forma mais fácil, papel hoje também capitalizado pela internet.


As roupas, o cabelo e a maquiagem das personagens são acompanhados com atenção pelas telespectadoras, para assim que possível usarem algo parecido. Neste ano, o cabelo da atriz Alinne Moraes na novela Duas Caras é um dos mais copiados em salões de beleza em todo o país. O corte com franja e comprimento reto com pontas desfiadas adotado pela atriz para a personagem Sílvia está literalmente fazendo a cabeça das mulheres.

Esse é um processo natural de assimilação de comportamentos. Todos nós tendemos a copiar o que é bonito ou aquilo que admiramos, e parecer igual. E engana-se quem acha que esse é um fenômeno recente e exclusivo da cultura pop. Em 1774, na época do lançamento do romance Werther, do escritor alemão Goethe, os jovens admiradores do protagonista passaram a se vestir com a mesma roupa descrita no romance usada por ele, casaco azul e colete amarelo, que viraram moda nos países onde o livro foi publicado.

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