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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sobre o medo e M. Night Shyalaman

Os filmes do diretor M. Night Shyalaman sempre me despertam interesse, pro bem ou pro mal. Desde que assisti A Vila nos cinema, passei a acompanhar a carreira dele com mais atenção,e também a admirá-lo como cineasta. Estou me declarando, então fã. Isso naõ impede, no entano, de enxergar falhas no roteiro ou na contsrução dos seus filmes, detalhes esses que eu passei a enxergar melhor agora que estudo crítica cinematográfica. Vou comentar aqui sobre 2 filmes que vi recentemente do diretor.

O medo...

O último lançamento do diretor nos cinemas, Fim dos tempos, foi praticamente massacrado pela crítica, e apesar de ter perdido a exibição do filme na telona, fiquei curioso para ver se o filme era tão ruim mesmo quanto falavam. E para minha surpresa, gostei sim.
O filme começa mostrando uma manhã comum em Nova York. O Central Park e as áreas perto da Broadway e da 5° avenida são mostradas para não termos dúvidas quanto ao cenário dos acontecimentos. A partir desse momento, o evento estranho que irá se repitir ao longos das quase 2 hoars seguintes começa: todas as pessoas começam a cometer suicídio. Sem mais explicações, as pessoas ficm imóveis e depois se matam da forma que estiver mais fácil: pulando de prédios, com tiros, em acidentes de trânsito. A 1º hipótese coerente é que se trata de um ataque terrorista, com uma toxina liberada no ar faz as pessoas perderem o instinto de auto-conservação e simplesmente cometerm suicídio. embora a explicação real mostrada depois seja ainda mais fantástica e assutadora. Um biólogo, interpretado pelo Mark Wahlberg tenta fugir do epicentro da catástrofe e proteger a sua família, e é apartir da vivência deste personagem que a história passa a ser contada, e que temos algumas possíveis explicações (ou não) para os eventos que se desenrolam.
Particularmente, esse foi um dos filmes de suspense mais assutadores que eu já assisti, principalemente por trabalhar o medo da forma mais crua e de maneira principal como ele nos atinge: o mais visceral possível, despertando o instinto de sobrevivência. Herdeiro da tradição hitchcockiana de assustar o público (da qual nenhum diretor antes dele se mostrou capaz de trabalhar de uma forma criativa e contínua), podemos apontar o medo e as suas consequências no comportamento humano como a pricipal temática abordada nos seus filmes. Trabalhando com medos presentes no inconsciente coletivo do mundo atual ( a invasão alienígena em Sinais, o medo do desconhecido em O exto sentido e A Vila) o diretor apenas usa esses temas omo pretexto para abordar algo mais profundo e presente em todo ser humano: os seus medos escondidos.
Hitchcock disse certa vez em uma entrevista que para ele era impossível filmar uma história onde becos escuros, fantasmas ou neblina desempenhassem papel importante na construção do suspense. E Shyamalan parece pensar da mesma forma, ao rodar um filme tremendamente assustador em dias ensolarados onde 99% das sequências se passam em ambientes assim, em cenários não explorados em um filme deste gênero. Nunca pensei ter medo de coisas tão banais quanto o vento, ou árvores que se agitam pelo vento. E a habilidade dele como diretor me fez sentir isso. A meu ver, o filme peca na falta de tato dele ao não saber lidar com o humor ( a cena em que o Mark Wahlberg tenta falar com a planta e descobre que ela é de plástico), pois até Hitchcock sabia rir, de si mesmo e dos seus personagens.


... e o conto de fadas moderno

Asssiti a A dama na água com alguns anos de atraso: perdi a exibição no cinemas e quando ia a locadora, sempre outro filme passava na frente dele na minha lista de priridades. Fiquei apaixonado pela beleza de um teaser que eu via nos saguões do cinema: com uma música italiana, sem nenhum diálogo, o trailer de + ou - 1 minuto (que está disponível nos extras do dvd) era um convite irresistível para assistir ao filme.
O filme conta a história de Cleveland Heep (Paul Giamatti), zelador de um condomínio em uma cidade não identificada dos Estados Unidos, que serve como um micrcosmo da sociedade americana: várias etnias e culturas convivendo juntas num espaço comum, nem sempre de forma pacífica. Nesse lugar, cenário dos mais incomum para um conto de fadas, é que surge Story (Bryce Dallas Howard, faznedo a dobradinha com o diretor depois de A Vila), uma ninfa marinha que habita a piscina do condomínio e tem como missão dar uma mensagem aos humanos que moram no prédio.
Aqui vale uma regirnha básica que uso quando assito musicais: ou você compra a história logo de cara, começa a cantar as músicas e acha o filme um dos melhores que já viu, ou simplesmente odeia tudo. E vale também assistir desarmado, livre de idéias pré-concebidas (seja filme, TV ou teatro) para só depois formular um julgamento e dizer se gosta ou não. Afinal de contas há história mais estapafúrdia do que imaginr lguém morando embaixo da sua piscina? Se analisarmos por esse ponto de vista, não apenas isso, mas muitas outras coisas não fazem sentido na vida. E a política brasileira??? E o horror de impostos que pagamos em frente da gurrilha urbana em que vivemos?
Neste filme Shyalaman trabalha com um gênero inexplorado na sua filmografia, o conto de fadas. Trabalhando om um roteiro vaseado num conto infantil que ele contava como história de ninar para as suas filhas, ele nos dá um filme incomum e misterioso, onde a magia e o mistério estão presentes, e se mostram pela união de todas as pessoas, que no fim das contas se trata na mensagem principal que a ninfa quer dar os homens. Uma fábula moderna, o filme peca apenas por uma falha ou outra no roteiro.