Faz tempo que eu não faço críticas de cinema aqui no blog, nem recomendo nada pra vocês verem não é? A falta de tempo ocasiona esses lapsos, espero que vcs me perdoem, prometo procurar fazer mais posts sobre o assunto. Uma das notícais boas é que no meio de tanta correrira, ainda consigo assistir a coisas boas. OSesc daqui está com uma programação de cinema especial no mês de julho, e um dos homenageados é o diretor italiano Frederico Fellini, responsável por alguns dos filmes mais expressivos do século XX. Algo imperdoável para um cinéfilo confesso, eu ainda não tinha visto nada do Fellini. Mea culpa, mea máxima culpa... Semana passada assisti ao filme que abriu a mostra, A Estrada da Vida. O filme é de 1954,e conta a história de Gesolmina (Gulietta Massina, uma das atrizes favoritas do Fellini para estrear seus filmes), uma jovem pobre do interior da Itália que é vendida pela mãe para um show-man exibicionista e rude interpretado pelo Anthony Quinn, que ganha a vida om espetáculos manbenbes no meio da rua, em performances que lembram o conto Um artista da fome, de Franz Kafka. 
Sem ter ninguém para amar e obrigada a seguir o homem para todo lado, Gesolmina acompanha o homem como sua ajudante, numa relação trágica e conturbada, assim como a vida de ambos. O filme é maravilhoso, uma pérola do cinema blanche-et-noir. Mesmo se não fosse bom, valeria ser visto apenas pela presença de Gulietta, que cativa o espectador a primerira vista. Cômica quando a situação é trágica, trágica quando a situação é hilária, ela me fez torcer pela bocó da Gesolmina, e querer um final feliz pra mocinha, coisa rara para quem é apaixonado por quem é vilão. Fica a dica pra vocês.
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