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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O lobisomem

Antes de viajar, assisti com meus amigos Joe, Isabella e Cayoncé a estreia de O Lobisomem, O flime é uma refilmagem do clássico de terror de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr, ambientado na Inglaterra vitoriana. Na história, Del Toro faz o papel de Lawrence Talbot, um homem que retorna da América para sua terra ancestral e no caminho é mordido por um lobisomem. Talbot começa sua assustadora transformação sob a lua cheia, divido entre o amor da bela Gwen Conliffe (Emily Blunt) e o ódio pelo pai (Anthony Hopkins, que também é um lobiosmem).
Um dos ponts altos do longa, além da direção de arte e da fotografia é o figurino, assinado pela Milena Canonero, responsável pelo trabalho primoroso em Maria Antonieta, que lhe rendeu o Oscar de melhor figurino em 2007. Foi a terceira vez que ela ganhou o prêmio (as anteriores foram por Barry Lyndon, em 1976, e Carruagens de fogo, em 1981). Ela foi responsável também pelos figurinos de vários filmes de Stanley Kubrick, como Laranja Mecânica (1971), Barry Lyndon (1975), e O iluminado (1980).
São dela também figurinos marcantes de filmes como Fome de viver (1983, direção de Tony Scott), Dick Tracy (1990, direção de Warren Beatty), O poderoso chefão 3 (1990, só os figurinos masculinos) e A vida marinha com Steve Zissou (2004). Para o figurino de O Lobisomem, a italiana se inspirou nos motivos góticos de histórias como Drácula e Frankstein, assim como nas principais tendências de moda do final do século XIX:






Para um filme de terror, o filme cumpriu a sua função básica, que é assustar a plateia, mas acho que a trama ganharia e muito se tivsse reduzido o número de vísceras humanas expostas. Totalmente desnecessário. No entanto, ele vale a pena ser visto pela boa reconstituição de época, os bons atores, e sobretudo, pelo belo figurino - que não foi lembrado no Oscar deste ano, uma pena.

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