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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Música e tecnologia de mãos dadas no século XXI















Os sons do futuro

Inovações e conquistas na pista de dança


No ano passado, os roqueiros do Radiohead surgiram com uma inovação : puseram seu último álbum “In Rainbows “ à venda na internet sem um preço fixo, o usuário é que determina quanto quer pagar. Outras bandas como o Oasis e o Jamiroquai também pensam em fazer o mesmo. Algo parecido já é feito pelos ingleses do Coldplay, que lançam primeiro suas músicas na rede, para só depois o cd ser posto à venda no mercado. Essa é uma entre tantas transformações pelas quais a indústria da música passa nos últimos tempos.

Desde o surgimento da MTV nos EUA na década de 1980, o mercado fonográfico passou por uma revolução : os artistas agora tinham também uma imagem associada a sua voz, e se disseminou o consumo de videoclipes. Hoje, além da opção de encontrar o cd pronto no mercado, o usuário também pode fazer sua própria playlist, com as músicas e os artistas de sua preferência, podendo gravar num cd convencional ou armazenar no próprio PC.

Com o surgimento de novas tecnologia de divulgação pode se dizer que a era do cd está próxima do fim . Suas vendas decrescem no mundo todo, e hoje vender 1 milhão de cópias é considerado padrão de sucesso, quando há 10 anos seria um fracasso completo para qualquer grande artista. A disseminação do uso de aparelhos de mp3e mp4 e da internet, assim como a reprodução ilegal de músicas são os principais fatores para esse processo, o que leva a indústria fonográfica a reinventar-se e buscar alternativas , assim com o cinema e a área editorial, também atingidas por essa explosão digital. Artistas e gravadoras procuram meio de adaptar-se à essas inovações , como o cantor inglês Robbie Williams.

Em uma parceria inédita na história da música , o cantor associou-se a uma marca de celulares, para que sejam disponibilizados no aparelho músicas, videoclipes, e fotos, assim como o link para seu site oficial. “ Esse é um passo rumo a uma "revolução digital" da qual a indústria da música deve tirar vantagem, e não rejeitar, disse em entrevista recente Tim Clark, agente do cantor. Clark disse que o cantor, (que em outubro fez um show em Berlim exibido para 100 mil celulares), queria levar a " revolução digital" adiante. Ele disse que o novo celular, feito com T-Mobile e a Sony Ericsson, era apenas mais um passo rumo a esse objetivo. Vendas digitais já significam um grande negócio em locais como a Coréia do Sul e o Japão, onde downloads de músicas representam mais da metade das vendas reais do mercado ,superando em muito a venda dos cds convencionais.
E ele não está sozinho nessa mudança de horizontes. A rainha do pop, Madonna, anunciou oficialmente no mês passado sua saída da Warner Music e o contrato ( estimado em 120 milhões de dólares) com a empresa promotora de shows Live Nation. Sensível às mudanças, a cantora pretende junto à nova empresa adaptar-se às novas exigências do mercado consumidor e ampliar sua carreira, focada principalmente na promoção de shows e turnês, o que gera a maior parte do lucro atualmente. Madonna ,sozinha representa a mulher mais poderosa do showbiss, suas últimas 3 turnês mundiais juntas arrecadaram algo em torno de 500 milhões de dólares só com vendas de ingressos.

Em uma época de mudanças drásticas cada vez mais velozes, essa associação representa uma tomada de direção importante para como irá fazer e divulgar música a partir de hoje. Com a quebra de barreiras introduzida pela internet, uma mudança é inevitável, e a cantora reconhece. "Pela primeira vez em minha carreira, a forma como minha música pode chegar a meus fãs é ilimitada. Nunca gostei de pensar de forma limitada e, com esta nova associação, as possibilidades são infinitas", disse em nota oficial em seu site.


Novos sons


Hoje também é quase ilimitado o acesso do usuário comum a qualquer tipo de música, seja o repertório das óperas clássicas de Mozart às mais novas bandas de garagem. E num futuro próximo, a internet possa a vir substituir a televisão como principal mídia de promoção de novos artistas. Hoje ela já é uma ferramenta vital na divulgação de novos ídolos. Um exemplo de novas oportunidades geradas com a ajuda da tecnologia é a banda fake 160, formada pelos amigos Ricardo, Artur, Antônio e César, de São Paulo. Segundo eles, " Tudo começou na copa do mundo de 2006, quando no intervalo dos jogos não tínhamos o que fazer. Então decidimos fazer barulho e criar uma música. Gravamos e colocamos no youtube apenas para nossa apreciação. Para nossa surpresa em apenas 1 semana de no ar o vídeo obteve mais de 700 visualizações, então resolvemos continuar com a banda..Hoje a nossa comunidade no orkut com 1 ano já passa de 10.000 membros e se somarmos o "pure volume" e o "trama virtual"( sites da rede especializados em divulgar novas bandas) da banda temos mais de 60.000 execuções de nossas músicas.

Um reconhecimento que já dá frutos. O vídeoclipe da música '' A Última Lágrima de um Poeta'' , gravado pela banda de forma independente, ganhou o prêmio como melhor banda da semana no programa MTV Overdrive. Um sucesso, que segundo os integrantes , seria muito mais difícil de conseguir sem a internet. "Já que não temos o famoso ''padrinho musical'' que é aquela pessoa que faz todo o contato pra achar shows, nós é que temos que divulgar nosso trabalho entre amigos e conhecidos, e a internet é uma boa ferramente para isso” , contam. É inegável hoje a o papel da internet como uma eficiente ferramenta de propagação da cultura, e seus usos no futuro só tendem a se ampliar cada vez mais.



(matéria inédita escrita por mim para a 4º edição da revista Conexão Tambiá)

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