Quando chegei ontem em ksa morto de cansado depois de um dia super movimentado na redação da Tv, tive uma supresa dessas de animar até defunto, como diz a minha vó. Bem em cima da minha cama, estava uma caixa de Sedex, me esperando toda oferecida! Dentro, 3 dvds de filmes ainda inéditos nos cinemas daqui, e que eu queria muito ver: Invictus, Amor sem escalas e O lado cego. Minha querida prima lembrou que eu amo cinema e me mandou as cópias que o namorado dela - que escreve críticas de cinema para a revista Offline - conseguiu nessa semana. Aí claro que eu varei a madrugada e assisti todos eles né pessoas?!
Conto tudinho agora pra vocês: Amor sem escalas - ou Up in the Air, no título original -foi o 1º que assisti, e na minha humilde opinião, é uma das melhores comédias que eu já vi. Dirigido e roteirizado por Jason Reitman (de Juno), tem no elenco George Clooney, Vera Farmiga e Anna Kendrick (todos foram merecidamente indicados ao Globo de Ouro) e conta a história de alguns personagens que em ccomum tem o fato de sempre estarem se deslocando: seja em viagens de trabalho ou passeios interiores, eles tem a sensação de sempre esatrem, presos no ar, como sugere o título em inglês.



O lado cego traz Sandra Bullock no melhor papel da sua carreira. Ela interpreta uma mãe de família que descobre o talento de um jogador de futebol americano, um menino pobre, que também por ser negro e pela aparência estranha, é discriminado por muita gente. Um filme envolvente, terno e ao mesmo tempo muito honesto a tratar dos sentimentos humanos e das relações entre as pessoas. Já tenho a minha candidata ao Oscar no mês que vem, e seinceramente, vou achar muita injustiça se ela não ganhar, depois de anos sendo esnobada pela Academia.
Já Invictus é ambientado na África do Sul pós-apartheid, e também fala de preconceito, amor e superação. Morgan Freeman (ele também em uma grande interpretação) é Nelson Mandela, o então pressidente do país que luta para apagar as sequelas sociais e econômicas causadas pelo regime que durante anos separou as pessoas tendo ccomo pretexto a cor da pele. Ele tenta convencer o capitão da seleção sul-africana de rúgbi (Matt Damon) a insuflar o desejo de vencer do time, servindo assim como motivação para unir o país dividido pelos conflitos sociais. Mais uma direção precisa do grande Clint Estwood, que em plena forma artística, tem nos legado verdadeiras obras-primas nos últimos anos.