Aquele dia de outubro de 1793 começou cedo para Maria Antonieta, rainha da França, presa pelos revolucionários. Ainda não amanhecera, e ela já estava de pé em sua cela na Conciergerie, a prisão mais temida pelos aristocratas, de onde só sairia para a guilhotina. Ela começava a preparar sua toilette – não para um dos inúmeros bailes que promovia em Versalhes – mas para a sua última aparição pública como rainha: a execução em praça pública.

A preocupação de Maria Antonieta com a aparência e a moda a acompanhariam por toda a vida, desde a sua chegada à corte da França, quase vinte anos antes. Invejada pelas nobres por sua elegância, odiada pelo povo, que a via como uma mulher fútil e extravagante, o certo é que a rainha decapitada criou um estilo inigualável e é admirada até hoje como um dos grandes ícones fashion da cultura moderna.
Discriminada por ser estrangeira, ela procurou no vestuário uma forma de romper com o rígido protocolo da corte francesa, assim como se auto-afirmar enquanto mulher. Ela entendia que o cargo ocupado por ela – rainha - exigia toda uma forma própria de ser e portanto, de se vestir. Cleópatra e Elizabeth I também foram governantes que criaram uma moda própria que refletisse o esplendor dos seus reinados. Elas entendiam o poder que a roupa tem para sugerir e influenciar opiniões, assim como projetar a imagem que se quer. Cleópatra usava o poder da sua beleza para influenciar os negócios do estado, Elizabeth criou um vestuário fantástico e poderoso, assim como o período em que reinou na Inglaterra.
A historiadora inglesa Caroline Weber em seu livro “Rainha da Moda – O que Maria Antonieta usava na Revolução?” faz um estudo de como se poderia entender as profundas mudançasocorridas na sociedade francesa naquele curto tempo - pouco menos de duas décadas - estudando-se apenas o vestuário. A drástica mudança ocorrida com a Revolução Francesa se refletiu também na maneira como as pessoas se vestiam. A roupa passou, mais do que nunca, a indicar em que lado da sociedade as pessoas estavam.
Ao menos em sua execução, Maria Antonieta conseguiu o objetivo. A roupa usada por ela – vestido, gorro, culotes, todos brancos – hipnotizaram a multidão que cercava a Place de la Révolution e conferiram à rainha uma aura quase mística.

A preocupação de Maria Antonieta com a aparência e a moda a acompanhariam por toda a vida, desde a sua chegada à corte da França, quase vinte anos antes. Invejada pelas nobres por sua elegância, odiada pelo povo, que a via como uma mulher fútil e extravagante, o certo é que a rainha decapitada criou um estilo inigualável e é admirada até hoje como um dos grandes ícones fashion da cultura moderna.
Discriminada por ser estrangeira, ela procurou no vestuário uma forma de romper com o rígido protocolo da corte francesa, assim como se auto-afirmar enquanto mulher. Ela entendia que o cargo ocupado por ela – rainha - exigia toda uma forma própria de ser e portanto, de se vestir. Cleópatra e Elizabeth I também foram governantes que criaram uma moda própria que refletisse o esplendor dos seus reinados. Elas entendiam o poder que a roupa tem para sugerir e influenciar opiniões, assim como projetar a imagem que se quer. Cleópatra usava o poder da sua beleza para influenciar os negócios do estado, Elizabeth criou um vestuário fantástico e poderoso, assim como o período em que reinou na Inglaterra.

A historiadora inglesa Caroline Weber em seu livro “Rainha da Moda – O que Maria Antonieta usava na Revolução?” faz um estudo de como se poderia entender as profundas mudançasocorridas na sociedade francesa naquele curto tempo - pouco menos de duas décadas - estudando-se apenas o vestuário. A drástica mudança ocorrida com a Revolução Francesa se refletiu também na maneira como as pessoas se vestiam. A roupa passou, mais do que nunca, a indicar em que lado da sociedade as pessoas estavam.
Ao menos em sua execução, Maria Antonieta conseguiu o objetivo. A roupa usada por ela – vestido, gorro, culotes, todos brancos – hipnotizaram a multidão que cercava a Place de la Révolution e conferiram à rainha uma aura quase mística.

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