Na reta final deste perído na faculdade, entrei de gaiato nas aulas de Crítica Cinematográfica, afinal, é um campo no qual eu pretendo trabalhar e diga-se de passagem, eu adoro. O último filme apresentado foi "Vertigo"(1958) - ou "Um corpo que cai", no Brasil. Se prefirirem ainda, "A mulher que viveu 2 vezes", sábia adaptação do título que nossos irmãos portugueses fizeram para o filme que é considerado a obra prima do Alfred Hitchcock.Só mesmo em Portugal para eles anteciparem no título a solução do principal segredo da trama do filme. Antes que eu seja agredido, não vou comentar mais nada... Quanto as minhas impressões, vamos lá:Há muito tempo que eu queria ver o filme, sou super fã do Hitchcock, do seu jeito de filmar e conduzir a narrativa, que infelizmente, não se vê mais hoje em dia nas telonas. É impressionante como numa época em que o cinema ainda estava se consolidando, ele pôde legar a posteridade um número de filmes que inovaram na forma e no conteúdo, tornando-os referência até hoje."Um corpo que cai" tem muito disso. Nos moldes, lembra um pouco da intriga que movia "Disque M para Matar", com a luminosa presença da Grace Kelly. Mas Hitch leva a narrativa até pontos inimaginados. Nada é aquilo que aparenta ser, e o mistério quando é desvendado, prova que nada tem de sobrenatural, e como Sherlock Holmes explicava ao seu fiel amigo Dr. Watson " tudo se explica por meio da razão."
No filme que acreditamos ver, um milionário contrata o personagem do James Stewart ( um detetive aposentado e com um medo mortal de altura, daí o título original em inglês, que significa "Vertigem") para seguir sua mulher (Kim Novak) que ele acredita estar sendo possuída do espírito da sua bisavó, uma mulher triste que acabou enlouquecendo e se matou. Ele teme que aconteça o mesmo agora. Apartir daqui, não é justo contar mais nada da história, a não ser que "Um corpo que cai" é uma ótima opção de não apenas lazer, mas também uma ótima aula sobre cinema.

No filme que acreditamos ver, um milionário contrata o personagem do James Stewart ( um detetive aposentado e com um medo mortal de altura, daí o título original em inglês, que significa "Vertigem") para seguir sua mulher (Kim Novak) que ele acredita estar sendo possuída do espírito da sua bisavó, uma mulher triste que acabou enlouquecendo e se matou. Ele teme que aconteça o mesmo agora. Apartir daqui, não é justo contar mais nada da história, a não ser que "Um corpo que cai" é uma ótima opção de não apenas lazer, mas também uma ótima aula sobre cinema.

- Hitchcock queria a atriz Vera Miles para o papel de "Madeleine", mas ela ficou grávida e não pode atuar no filme.
- Hitccock não gostava da atriz Kim Novak, escolhida pelos produtores para interpretar a protagonista. Questionado na première do filme sobre a interpretação dela, ele disse: " Ao menos não estragou o filme."
- O diretor aparece no filme aos onze minutos, vestindo terno cinza e caminhando no estaleiro.
- A iluminação muda quando algum acontecimento importante vai acontecer no filme.
- Deteriorados pelo tempo e pela má conservação, os negativos originais do filme, considerado a maior obra-prima do mestre Hitchcock e um dos maiores filmes de todos os tempos, foram restaurados completamente em 1996, a um custo de um milhão de dólares, por Robert Harris e James Katzos, os mesmos laboratoristas que recuperaram os originais de Lawrence da Arábia e Minha bela dama.
- Barbara Bel Geddes tornou-se mundialmente famosa e conhecida do público não-cinéfilo muitos anos depois, ao interpretar a matriarca Eleanor Ewin, na popular série de televisão Dallas, nos anos 70 e 80.
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